domingo, 26 de abril de 2009

Togian Islands, the paradise

Desta vez não apeteceu... Tinham passado apenas 5 dias das 10 horas que passamos no bus e agora eram precisos cerca de dois dias para fazer os pouco mais de 700 km até Ampanat, onde se apanha o ferry a partir da margem sul até às ilhas Togian. Solução, fretar um carro com condutor para que a viagem durasse “apenas” 14 horas. Como não abundam turistas nesta época do ano, irmos os dois naquele carro saiu-nos mais caro do que a viagem de avião KL-Sulawesi para os dois... Mas enfim, o preço a pagar para não desperdiçar o pouco e precioso tempo em escalas.

Uma noite na pequena vila fantasma de Ampanat e pela manhã 4 horas num ferry para chegar a um paraíso que nos tinha sido prometido. Um conjunto de ilhas em pleno mar das Molucas que separa a província norte e central de Sualwesi. De facto, a pequena ilha onde ficamos estava muito próximo de um dos estereótipos do paraíso (se é que isso existe). Kadidiri paradise, num pequeno resort encaixado na floresta e com frente para uma praia de areia branca, mar azul com recife de coral e ilhotas de limestone em frente. Quero salientar que este foi o alojamento mais caro que eu fiquei na Indonésia. Este pequeno paraíso custava 10 euros por noite com as três refeições incluídas (estão a começar a passar-se estes Indonésios)... Os mergulhos a preços quase ocidentais, mas aqui as paredes de coral são espectaculares em termos de diversidade de coral duro e mole e de esponjas O peixe esse foi já sobrepescado e apenas à volta duma outra pequena ilha vulcânica se concentram alguns cardumes de lírios, barracudas e outro pelágicos. Só posso imaginar como seriam os mergulhos neste lugar antes de ser dinamitado frequentemente (pelo menos quatro explosões ouvimos durante os mergulhos).

Mas os paraísos são bons até se viverem todos os highlights. Como descansar e esponjar-me ao sol não estava nos meus planos, 4 dias depois de estar a fazer altos mergulhos apenas em calções (água a 31 ºC) num mar azul ou, quando fora de água, a caminhar na selva em busca dos caranguejos gigantes e descobrir outras praias isoladas da ilha ou contemplar o cenário ao pôr do sol do bungalow e interagir com outros turistas (para variar) durante a janta, começou a ficar boring... Começava a faltar-nos o contacto e as histórias com os locais, o melhor de tudo.

O problema era que para sair deste paraíso rumo ao norte só passam ferrys em dois dias da semana e consecutivos (estes Indonésios são loucos, toc, toc, toc). Ou seja, ou se fica lá apenas dois dias (pouco) ou então nove dias (nem pensar). Solução, fretar um barco com skipper até à vila mais próxima a norte, Marisa.

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