sábado, 5 de dezembro de 2009

Mais do mesmo

Wosup mates

Por aqui, depois da fase tudo é novidade, tudo é diferente, quero experimentar isso, quero ver aquilo, entra a fase rotina: as semanas passam a correr entre trabalho e desporto e ao fim de semana, quando não calha ter que trabalhar um pouco mais ainda, fazer o mesmo de sempre que se faz por aqui e que vocês já se começam a cansar de saber.

Por isso, e como não quero rotinar o blog, não me vou pôr aqui a destacar as idas ao recife deste mês e escrever sobre tudo aquilo de diferente que desta vez vi, que não me canso, mesmo nada, que é brutal, quero sempre mais, impressionante, que é tudo minúsculo e é tudo gigante (vi o maior peixe da minha vida, uma queenslander goruper com mais de 2 metros) que tudo é colorido, depois são os golfinhos, a água a 28ºC, éééééééééé sei lá mais o quê, é bom e prontos. Para não falar das praias que se visita a caminho do reef ou como se come o peixe fresco em estado cru feito por uma japonesa.







Não me vou pôr aqui também a dizer que mesmo aqui ao lado, a escassos 24 km, tenho uma caminhada de cinco horas pela floresta tropical, cruzando riachos para chegar a uma cascata gigante com uma bela vista e com poucos Aussies.








Também já não interessa a ninguém saber os concursos diversos que esta cidade magnifica oferece como o de miss bikini que está a decorrer durante este mês, onde o skank local aparece para exibir os seus dotes (para aqueles que me pedem, vou tentar conseguir algumas fotos na grande final, já no próximo Domingo)

Até poderia falar sobre mais um ou outro momento National Geographic aborrecido que por aqui acontece, como descobrir quanto tempo é que uma typhon snake leva para estrangular um Possun (um marsupial) até à morte e o conseguir engolir. Tudo isto enquanto passo entre o escritório e o sítio das minhas experiências... Sou obrigado a ter que assistir ao vivo à cruel mãe natureza em acção e ver o possum a tentar escapar de dentro da espiral de músculo, esperneando e bracejando e como resposta leva mordidas da cobra nos olhos que geram gemidos de sofrimento por parte do pobre animal. Entretanto um outro possum vem em defesa do/a seu parceiro(a) mas pouco pode fazer... E umas horas depois, lá está uma cobra com um inchaço monumental a meio do corpo.

Mas tudo isso já faz parte da rotina, sao cromos repetidos e já não desperta interesse a ninguém. Por isso neste post vou apenas partilhar com vocês o destaque deste mês aqui na Aussie Land. A compra da viagem para a Kiwi Land. Mais um desejo meu de longa data se pode tornar realidade já no início de 2010. 3 semanas só para a ilha Sul da Nova Zelândia, a mais selvagem e inóspita, fazer umas caminhadas pelas terras de Mordor onde outrora passaram Frodo Baggins, Sam e o Smiguel with zee precious. Está mesmo a apetecer-me montanha, entrar num mar com água refrescante e porque não sentir algum friozinho. Quem me quiser acompanhar nesta aventura, 13 de Fevereiro a 6 de Março.

De resto, apenas dizer que quase nem reparava que estamos perto do Natal. Aqui a época natalícia pode passar despercebida. É interessante entrar num centro comercial em Dezembro e ter que se reparar em detalhes para se saber que estamos próximos do Natal. Aí, em pleno Outubro começa-se logo a ser bombardeado com musiquinhas e luzinhas alusivas à época festiva e consumista. Mas como tradição é isso mesmo, tradição, deixo aqui a minha morada na expectativa de que o Pai Natal faça uma visita ao blog e decida enviar algo da Lapónia (1, Nisbet Ct, Aitkenvale 4814, Townsville, Australia).

Quem quiser receber uma prenda do Pai Natal Australiano pode enviar a morada para o meu mail e eu falo directamente com ele para ver o que se pode arranjar.

Saudades e façam-me o favor de comer um bom bacalhau na consoada (apesar de estar a desaparecer dos mares...)

domingo, 8 de novembro de 2009

The Trekking

Quando o trabalho aperta e a responsabilidade desperta, menos tempo pra mim, menos actividades aqui, Olá, Olá... (esta musica publicitaria ao cornetto da Olá nunca me saiu da cabeça).
Pois assim é, responsabilidades profissionais e vida social mais activa começam a prender-me por aqui aos fins de semana. Este mês a única actividade digna de registar neste espaço (que vai começando a perder qualidades e por conseguinte popularidade e seguidores) foi um treking de 32km que atravessa uma ilha de norte a sul. O “Thorsborne Trail, classified as one of the top ten walks in the world!” ou “One of the World's Most Renowned Wilderness Walks”. Eu fui precavido para esta mania dos Australianos de darem um rating a tudo, até porque surpreendentemente as coisas deles são sempre uma das mais qualquer coisa se não a MAIS de todas. Mas neste caso posso dizer que fiquei impressionado... O que faz deste percurso único, é o facto de se caminhar por um conjunto tão diverso de paisagens. Passa-se por dentro da floresta tropical, sobe-se a picos de montanha, depois savana, pântano, mangal, atravessam-se rios dentro de agua, relaxa-se em lagoas de agua doce e salgada, cascatas, praias desertas e fazer rock climbing junto ao mar. Tudo isto numa ilha parque natural onde só deixam estar 40 humanos por dia, ou seja raramente nos cruzamos com alguém.





















O que torna o percurso ainda mais interessante e desafiante é o facto de requerer um planeamento cuidado para se poder estar completamente autónomo durante 4 dias no que a comida, e nesta altura do ano quase que também no que a água, diz respeito. Até o horário das marés também é importante ter em conta, já que se tem que atravessar alguns rios que só são aconselháveis atravessar durante a maré vazia. Duas razões: a primeira óbvia, evitar molhar completamente a roupa e mochila, a segunda ainda mais óbvia, se há um sítio onde os tão famosos crocodilos de agua salgada habitam em quantidade, esse sítio é aqui. Todos os crocs que são avistados a circular perto de zonas urbanas são recambiados para este parque natural. Isto faz com que os banhos de mar nestas praias desertas e paradisíacas tenham que ser muito curtos e os de rio então, só para aqueles que não agem crocwise. Mas mais uma vez não fui bafejado pela sorte no que a avistamentos destes senhores diz respeito.









Habitantes mais comuns e menos tímidos são os ratos locais (tipo marsupiais) que durante a noite fazem de tudo para chegar aonde está a comida. Comida dentro da tenda, significa acordar com a tenda e a mochila roídas e sem comida para o resto da caminhada. A solução engenhosa, passar um cabo entre duas árvores, onde se pendura a mochila. Mas é imperativo atravessar duas garrafas vazias pelo cabo, uma de cada lado da mochila, para que os ratos trapezistas rebolem nas mesmas antes de conseguirem chegar à mochila. vai ser um percurso a repetir antes de sair de Townsville. Aliás tudo aqui tem que ser feito duas vezes, antes e depois da época das chuvas.







De resto, nada muito de interessante para cativar a atenção do quem lê as minhas crónicas de down under, apenas coisas do quotidiano mas que pelo facto de não ter nada para fazer neste momento, levam com elas.
Já me dirijo para a porta do condutor de todas as vezes que quero entrar no carro (bem, uma ou outra vez o cérebro ainda me empura para a porta errada).
Uma pool party para comemorar vários aniversários.
Já estou a enjoar de mangas (se é que isso é possível). Ainda bem que existe um sem número de passarada e morcegos para dividir as mangas comigo. Só não gosto quando bicam as mangas uma vez e depois passam logo para outra manga.


Ainda faço algumas tentativas para apanhar o cinto de segurança do carro com a mão direita.
Fui a uma camping party para comemorar varios aniversários à volta duma fogueira.
Já começo a vestir a camisola por Townsville para representar a cidade no hóquei subaquático, com direito a troféu de melhor equipa do norte de Queensland (só são duas).
Mexican Party com autentican mexican food para comemorar outro aniversário.
Numa das noites que saí de casa descalço pisei um animal à porta e apanhei um cagaço daqueles. A sorte é que era um sapo verde, um simpático anfibio que dizem ter uma mucosa com propriedades antibióticas. Agora, digam-me qual será a probabilidade de na Austrália se pisar um animal com propriedades benéficas, ein, ein? Com o cagaço que apanhei fui contra a parede da casa e cai do tecto uma osga e o sapo acabadinho de ser pisado não se fez de rogado e mandou-se ao gecko. Hummm um manjar dos deuses. Foi o meu momento National Geographic do mês. A partir daí o sapo estava todas as noites à porta de casa, na tentativa de ser pisado mais vezes ou de apanhar mais osgas. Ainda pensei em adoptá-lo e alimentá-lo, mas as osgas também são minhas amigas, gosto de ve-las a papar insectos.
Como peixe dia sim dia sim, pois a última vez que fui ao reef apanhei dois peixes que juntos pesavam 30 kg e enchi o congelador (a foto foi tirada no modo macro).












Andei a apanhar toneladas de algas para fornecer às vacas Australianas como suplemento alimentar. A ideia é ver se as vacas reduzem a quantidade de bufas que libertam e por conseguinte a quantidade de metano libertado para a atmosfera. Stop climate change, agora só como carne de kanguru, enquanto as vacas não começarem a peidar menos.
Já não ligo o limpa vidros do carro sempre que quero pôr o pisca pisca.
Italian party para experimentar várias pizzas feitas por um Italiano que já foi cheff de um restaurante Italiano.
Ajudei uma familia Indonésia de Sumatra a sair da miséria depois do terramoto. Também podem ajudar se quiserem, com apenas 2 euros alimentam uma familia durante uma semana. Se quiserem ajudar posso dar-vos os detalhes.
Por fim, dizer que agora faço parte da tripulação dum velerio e vou passar a sair pelo menos todas as quartas feiras, mas essas novidades ficam para depois.

Love ya all mates

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Am I living in another country now?

Esta é a pergunta que mais vezes me tem assolando o crânio durante este 3º mês de estadia em Townsville. E porquê??? Não, não será pelo facto de já estar a sonhar, pensar, escrever os títulos destes posts ou até chamar os nomes dos peixes in Inglish (como já me chamaram a atenção). Deve-se ao facto de estar continuamente a acumular património desde que aqui cheguei com a minha mochila de 40L... Em Portugal ultimamente a filosofia era “living light” (xiiii lá estou eu, se calhar isto também conta), ver-me livre de, encostar “coisas” que me acompanhavam, impulsionado talvez pelas várias mudanças de casa que implicava viver na praia de Faro (xiiii, que saudades...). Aqui, começou com a cama e colchão e já vai numa mesa de jantar com cadeiras, uma bicicleta, material de caça submarina e mergulho entre outros detalhes, que não me parece que vão caber na minha mochila quando voltar(?). Mas a pergunta chave ficou mais entranhada depois de ter “investido” no carro.
Parece que comecei a sentir as raízes. Fez-me pensar e realizar cada vez mais que sim, estou a começar uma vida num raio de um cidadezeca num outro país geograficamente situado de pernas para o ar... Mas pronto, agora tenho carro, uma nova babe, uma Hyunday wagon verde metalizada (please Gonçalo, não digas nada à minha Kangoo) que veio para ajudar este processo de adaptação e instalação.

Lembram-se daquele personagem que emigrou da Austrália para a Quinta do Eucalipto, pois bem agora tem um carro. BRAVO!!!! Já pode ir à praia, ao centro de Faro, verificar o ambiente da vida nocturna na baixa da cidade, enfim um leque de opções se abriram na sua nova vida. Mas numa pequena e pacata cidade (como aqui ou Faro) e ainda apenas com alguns conhecidos no cardápio do telemóvel, o carro vem fazer muita diferença? Foi o que tentei descobrir ao obrigar-me a passar dois fins de semana seguidos em Townsville. Digamos que apenas o primeiro tenha sido por opção, já que o segundo foi por não ter planos nem convites e acreditem que a meio da terceira semana já temia por um outro fim de semana na cidade...

Para experimentar um pouco mais da the Aussie way of life, fomos (eu e a lantra) almoçar juntos à praia num dos “barbies” que estão espalhados um pouco por todo o lado, não fossem eles os Reis do barbecue (bullshit....). Depois dumas eca-salsichas que deveriam ser grelhadas, mas que nestes barbies acabam por ser mais fritas, hora para um mergulho. Com o carro pude afastar-me um pouco mais das praias da cidade, definitivamente vou ter que arranjar uma alternativa à praia por estas bandas.
Felizmente, tenho ido algumas vezes à Magnetic island (supostamente em trabalho, hehehe) que oferece praias com mais qualidade.


E nas redondezas não faltam rios, riachos e cascatas dos quais já começo a tirar partido e a ficar um adepto dos desportos de água doce, apesar dos perigos que isso possa acarretar...

Um outro dia destes fim de semanas em Townsville, coincidiu com o décimo aniversário da construção do “strand”, a baixa renovada da cidade. O Mayor do Townsville Council passou-se da cabeça, abriu os cordões à bolsa e proporcionou aos seus cidadãos um show aéreo de calibre nacional, que aqui é o equivalente a calibre continental. Para mim, mais do que ver os aviões a fazer acrobacias, uma oportunidade para ver Queenslanders em acção. E atenção que não falo de uns quaisquer aviões, estavam cá Thunderbirs da força aérea Americana. Queensland e arredores em peso espalhado ao longo do Strand....

O azar, foi que por esta altura estava espalhada por toda a Austrália oriental a maior tempestade de areia do últimos tempos que prejudicou a visibilidade do show aéreo. Aqui ate nem estava muito mal, mas vejam como ficou Sidney durante vários dias. Impressionante como a parede de pó avança do interior para a costa.


Mais programas “excitantes” de fim de semana em TV com a minha babe.... Ah, levou-me por duas vezes à noite local, à festa, à animação, à pura da loucura... Agora sim, os bares com bares cheios e com todos os ingredientes para a farra: estudantes, militares e mineiros, quase tudo extremamente bêbado. O interessante foi notar que a maior parte dos extremamente alcoolizados são do sexo feminino, que curiosamente vestem todas muito iguais, com saltos super altos e mini saias justas e que sobem até ao pescoço, mas que como uma grande percentagem de Australianos têm excesso de peso. Também interessante é saber que elas chegarem aquele estado com muita mais bebida do que eu necessitaria para lá chegar. Para vos enquadrar, trata-se duma “Little Britain” com clima tropical... BEWDIFUL... Felizmente, e como em tudo, há excepções, sempre se encontra um ou outro bar diferentes para passar uma boa noite em Townsville. Tem uma boa cervejaria, com produção própria e com um bom ambiente onde até já lá estive com um bom amigo de Portugal, agora começam a ser os daqui.

No images, sorry.... Não gosto de ir para a noite com maquina fotográfica.

E assim é, depois de todos estes episódios citadinos excitantes podem perceber a minha aflição ao aproximar-se o terceiro fim de semana. Mas creio ser uma situação perfeitamente normal. Se não, digam-me o quê que se faz ao fim de semana numa cidade pequena e pacata? Sim, o quê que se faz em Faro ao fim de semana se não se tem muitos e/ou grandes amigos à volta? E eu nem me posso queixar, já que bastou mexer alguns cordelinhos pelos meus contactos para ir para onde, pra onde mesmo???? Isso, acertaram.... Foram mais dois fins de semana com mais do mesmo, fazer apneias no meio de milhares de peixes e corais, vi um cardume de atuns, trouxe mais dois ou três peixes para casa em cada vez, filetar um para o almoço no barco enquanto passam golfinhos à volta do barco.




Ficar cada vez mais familiarizado com o comportamento dos tubarões de pontas brancas e negras dentro de água (o truque é chegar ao peixe arpoado primeiro que eles), mas nunca ficar à vontade com o tubarão touro. Tivemos um encontro com um que tinha uns bons 2.5 metros e que nos começou a rodear, cada vez mais próximos até chegamos à conclusão que o melhor seria mudar de sítio.... Deve-se respeitar o sitio de caça destes senhores dos mares, os tais causadores de “acidentes” com mergulhadores e apneistas.... Para já apenas levei uma dentadinha dum Spanish mackerel (e não, não sei o nome dele em Português)..



Por fim (sim porque esta seca ainda nao acabou, falta um outro fim de semana), apanhei o meu primeiro voo interno até Cairns para me encontrar com o David e a Rita que vieram de Perth, do outro lado da ilha. Alugamos um carro para no levar até Cape Tribulation, no coração da Daintree Rain Forest, a mais antiga floresta húmida do mundo (mais de 135 milhões de anos) e também por isso património mundial da humanidade, o tal sítio onde os dois patrimónios se tocam, o local onde acaba a estrada alcatroada e daqui para norte só de todo-o-terreno até Cape York, o ponto mais a norte da Austrália.

Muitos atractivos para esta zona, mas na realidade atrevo-me a dizer que fiquei um pouco desiludido com a floresta em si, com a quantidade de vida e com as opções de exploração que ela oferece (se calhar venho mimado das florestas na Indonésia...). As praias por aqui também são de mangal e por isso não muito propicias para banhos já que são pouco profundas até muito fora e não é aconselhável ir muito fora porque aqui é a casa dos crocodilos que gostam de banhos de mar. Mas é brutal ver a floresta em cima de extensas praias e ver o nascer do sol no Pacifico.








Ficou-me no goto fazer a estrada de terra que segue por dentro da floresta por zona de aborigenas até Cape York e às ilhas do famoso estreito de Torres que separam a Austrália da Papua Nova Guiné. Pode ser que seja a minha primeira grande aventura na Austrália. Como estamos na época seca, ainda atravessamos os dois primeiros rios mas o terceiro já não foi possível com o carro alugado. Foi num dos riachos secos desta estrada que avistamos o highlight deste fim de semana: um Cassowary com um filhote ao lado. Estimam-se que existam menos de 2000 indivíduos, estas que são as aves mais pesadas da Austrália e que podem atingir quase dois metros.

Ninguém das pessoas com quem eu falei alguma vez viu um no natural e alguns deles já fizeram viagens só para os tentar ver. Parece que a sorte nos bafejou e passa a ser menos uma razão para eu visitar um zoológico aqui. Já no que concerne aos crocodilos de água salgada, só o vimos mesmo estampados nos vários sinais de perigo que existem nos vários rios e praias. Esta é a zona deles, mas nem no meio do mangal, nem no circuito de barco que demos, nos cruzamos com estes animais com fama de tirar a vida a quem não age “croc wise” por estas bandas. Ao que parece a carne turística é a mais apetitosa.

E assim foi mais um mês de Aussilandia. Estou feliz com o processo da minha adaptação e convivo bem com as muitas perguntas e saudades que me assaltam de vez em quando.