quarta-feira, 11 de março de 2009

Surin National Park


Um dia depois da minha chegada à Tailândia lá estava eu, numa das duas pequenas ilhas que formam o parque natural. Estendi a minha pequena tenda no perímetro florestal que protege uma das duas praias destinadas para o efeito. A praia, uma baía fechada com vegetação de mangal, recife de coral, água a 29 ºC e protegida por uma floresta. Sempre praticamente vazia, já que apenas cerca de 40 outras pessoas estavam na ilha e que como eu praticamente não sentávamos o cu na praia por muito tempo. O dia-a-dia era preenchido com curtas viagens nos famosos “long tail boats” para diversas partes das duas ilhas para a pratica do snorkel. O recife de coral, do mais intacto que existe na Tailândia, onde para além de se avistarem tartarugas e tubarões, pude conhecer de perto todos os amigos do Nemo e muitos outros que nunca tinha visto (era o meu primeiro recife de coral a sério). As apneias eram intercaladas com caminhadas pelo único trilho traçado na ilha, a avistar macacos e os dragões não sei do quê, à espera do pôr do sol e a degustar as primeiras experiências gastronómicas locais na cantina da zona (sim, porque já não devem existir sítios destes sem um comerciozinho...).


Ao fim de três noites sentia-me como novo. Tanto dinheiro desperdiçado em acumpultura e massagens às costas, quando o que eu precisava mesmo era de não estar sentado ao computador diariamente e de limpar o cérebro de todos os temas do quotidiano laboral dos últimos tempos... Estando o meu estado mental e físico recuperado, começou-me a “chegar o fogo ao rabo” e já não me apetecia mais apenas praia e apneias. Além do mais aqui não haviam limestones...

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