quarta-feira, 11 de março de 2009

From Chiang Mai to Pai

Para quem nunca fez uma viagem de mota, a viagem pelas curvas apertadas da montanha foi por si só uma experiência e por apenas pouco mais de 30 euros durante 8 dias. No entanto, cedo aprendi que as curvas apertadas das montanhas são para serem feitas inclinadas e não deitadas (literalmente). Resultou num joelho arranhado que de inicio parecia ser inofensivo mas em sítios onde a higiene é parca focos de infecção são sempre a evitar, como vim a aprender mais tarde...
A partir daqui, tantas experiências e emoções que não tenho o tempo nem qualidade para as expor em palavras (como já se aperceberam). Nem mesmo as imagens me podem ajudar, já que não me pareceu bem fazer o papel do turista fotógrafo nas vilas remotas por onde passei.

Só no primeiro dia ao entrar num desvio em busca de uma cascata que estava no mapa, entramos no caminho errado e depois de andar por caminhos de terra acabamos por chegar ao final do caminho onde apenas existia um aglomerado com 3 casas de montanha. De pronto um dos residentes veio ter connosco e começou a falar connosco em Tai e nós apenas dissemos waterfall em Tai (como estava no Lonely Planet). Então ele pediu-nos que o seguíssemos e levou-nos por um caminho que dava a uma outra cascata que também não estava mal. Depois de um banho para refrescar do calor sufocante das montanhas, perguntou-nos se queríamos ficar para jantar através de sinais e mímica e depois se queríamos dormir por lá. Pelo caminho verificou que uma das suas armadilha tinha apanhado um roedor ou sei lá o que animal era, pareceu-me uma toupeira e outra vez por mímica mencionou que já tínhamos jantar. Mas no final a ementa era mais diversa, larvas de formigas com ovos mexidos, uma colmeia grelhada cheiinha de larvas de abelhas entre outros petiscos, claro sempre acompanhados com o sticky rice comido com as mãos. Durante o serão juntou-se a nós uma outra família da casa vizinha e passamos parte da noite a falar através do phrasebook do L.P. E porque na montanha o deitar e o erguer são sempre cedo, no dia seguinte o banho na cascata era demasiado frio. Só mesmo um pequeno almoço nutritivo para recuperar o calor, onde não faltaram as larvas de formiga que sobraram da noite anterior. Depois de um tempo para absorver o que se tinha passado nas últimas horas e um adeus difícil, fizemos-nos outra vez à estrada...

1 comentário:

  1. Mano cuida de ti lindo... mas já vi que as aventuras não vão terminar... isto ainda é o inicio....lolol

    Queria estar ai contigo...

    Beijo

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